'Aqui fala-se de tudo e alguma coisa menos de alguma coisa e de tudo...'
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Tomb Raider: Underworld Gameplay Trailer HD
Se dúvidas existiam, “Tomb Raider: Underworld” consegue afastá-las. Miss Lara Croft está como o aço, ou seja, regressa em forma e em condições de enfrentar uma aventura que a leva a locais tão distintos como as profundezas do Mediterrâneo; a Tailândia, o sul do México e até ao mar Ártico.
De novo desenvolvido pelos estúdios Crystal Dinamics – responsáveis por recolocar o “franchise” nos trilhos depois de alguns capítulos atípicos – este “Underworld” mantém-se fiel aos princípios que fizeram de “Tomb Raider” (e da heroína Lara Croft) uma das sagas mais conhecidas e de maior sucesso no universo dos videojogos.
Esperem, então, grandes momentos de exploração em locais exóticos; “puzzles” com algum grau de dificuldade; sequências de combate (e já lá vamos) e, claro, a tradicional aptidão da sensual arqueóloga para acrobacias e movimentos arriscados em sítios onde o mínimo erro pode ser fatal.
Descontando já o argumento desta nova aventura – onde Lara Croft procura explicações para a morte (?) da mãe e a possível ligação a Avalon --, “Underworld” marca pontos pelo grafismo, pelos pormenores e por algumas missões (21, divididas por 8 capítulos) de grande nível.
Podia, por tudo o que já foi escrito, receber o estatuto de um dos grandes jogos de 2008. Mas não. Todos estes anos passados – e já lá vão 12, desde o lançamento do primeiro “Tomb Raider” – e continuam bem presentes alguns problemas que podem frustrar quer os nunca jogaram qualquer título do “franchise” (haverá alguém?), quer os “habitués”. Falamos dos ângulos de câmara – por vezes responsáveis por irritantes falhanços em alcançar “aquela” plataforma – e do sistema de combate, que parece não ter evoluído em mais de uma década.
É certo que Lara está cada vez mais sensual – o episódio em fato de banho no Mediterrâneo é um bom exemplo – e que até nos dá hipóteses de escolher a roupa que vai usar. É certo que os cenários (muitas vezes silenciosos) têm algo de grandioso, mas os responsáveis pela série devem fazer algo em relação aos pecadilhos que vão persistindo ao longo do tempo. Não obstante estas reservas, este é um daqueles jogos que vale o investimento. Merece um 16 na nossa classificação de 0 a 20
Autor: PAULO RENATO SOARES in Record Online a prendinha deste natal que aqui o je vai oferecer a moi mêmê:)
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