Cinco histórias revelam um retrato da adopção em Portugal e os tons mais densos de uma realidade onde quase nunca se adopta pela Criança mas por se querer uma criança... que substitua o filho "perfeito" que não se pôde ter.
Pedro, Beatriz e Ana (todos os nomes são fictícios) são irmãos e estão numa instituição com medida de adopção decretada. Triste sorte ninguém os querer. Além de três, os primeiros dois têm o síndroma de hiperactividade. Para os técnicos, levantam-se as perguntas: separam-se os irmãos para dar oportunidade a um deles de ter uma família? Ou não se separam, uma vez que eles já são uma família? "Uma questão dificílima" para os técnicos, mas nem sequer equacionável para a mais nova dos três. Ana não iria a lado algum sem os irmãos. Assim o disse, casualmente, sem saber que tem a espada na cabeça.
restante 'notícia'...
in JN Online