domingo, 2 de agosto de 2009

a alentejana que deixou de ser advogada para fazer o melhor queijo do mundo...

Alta, magra, bem-falante, resposta pronta, todos a viam advogada. Cumpriu. Fez o curso, casou-se e foi para Setúbal. De manhã, tratava de furtos, homicídios. À tarde, em Lisboa, comprava aviões e hotéis para um operador turístico. Não foi feliz. Aos 33 anos, investiu 300 mil euros na queijaria Monte da Vinha. Numa vida melhor.

Já tinha pago o sinal, mas uma vaga de notícias sobre raptos no Brasil levou os pais a oporem-se a que ela fosse na viagem de finalistas de Direito. A mãe, funcionária pública, e o pai, empresário, cometeram um tremendo erro de avaliação do carácter da filha ao julgarem que cortando-lhe o financiamento a impediam de viajar. Ela estava determinada a ir "nem que tivesse de varrer o chão" para arranjar o dinheiro

não foi preciso 'varrer o chão'....