A dias da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, em Copenhaga, foram publicados dois estudos que sugerem um problema global menos grave. Na Antárctida, o recuo dos gelos favorece o fitoplâncton que absorve carbono. E os cientistas podem ter subestimado a capacidade dos oceanos de reter o CO2, impedindo-o de ficar na atmosfera.O planeta tem mecanismos para compensar alterações ambientais súbitas. Embora alguns desses sistemas sejam conhecidos, há controvérsia sobre a sua importância. Um estudo do British Antarctic Survey publicado na revista científica Global Change Biology vem agora contribuir para esta controvérsia.
Segundo descobriram os cientistas, os glaciares da Antárctida estão a derreter depressa, criando condições ideais para a proliferação de fitoplâncton que absorve dióxido de carbono da atmosfera. Nos últimos 50 anos, o recuo dos gelos criou nas águas da península Antárctica novos campos de fitoplâncton com superfície equivalente a um quarto de Portugal.
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