SEXTO CAPÍTULO HONRA "FRANCHISE" COM 16 ANOS
Lançado no final de 2009 - e responsável por edições exclusivas, os "bundles", da PS3 e da Xbox 360 -, o último capítulo de "Tekken" honra uma série que a Namco fez nascer em 1994 para as... máquinas de arcada.
Este "Tekken 6" não foge às raízes, mas procura novos caminhos, seja pelo reforço dos desafios online, seja pela reunião de 4 dezenas de personagens/lutadores que os seguidores bem conhecem. É apenas mais um "beat'em up"? É apenas mais um daqueles jogos de esmagar botões do comando, procurando os "combos" que vão derrotar o adversário? É tudo isto, sim, mas é também o garante de horas de divertimento e apuro do conhecimento dos movimentos atribuídos a várias artes marciais.
Para lá do modo offline, que nos dá os tradicionais arcade, time attack ou survival, "Tekken 6" oferece um modo campanha onde a progressão no terreno e o cumprimento de missões vão desvendar o argumento. No caso, o Mundo está ameaçado pelas forças do pérfido Mishima Zaibatsu e Jin (a mais ocidental das personagens), sem memória, tem de resolver o problema ao mesmo tempo que escapa a uma tal de G Corporation. Enfim, não será motivo para entrar na discussão dos Globos de Ouro, mas para o efeito serve perfeitamente.
Sem perder de vista as esculturais (e pouca vestidas) lutadoras, a Namco assina um jogo competente onde só os tempos de loading (muitos e longos) merecem nota negativa. As sequências cinemáticas, os efeitos especiais, a boa resposta do modo online e os muitos movimentos (que nunca vamos conseguir decorar...) dos lutadores valem elogios.
Testado na versão PS3, recebe um 16 na nossa classificação de 0 a 20.
Paulo Renato Soares in 'Record Online'