sexta-feira, 16 de abril de 2010

cinzas vulcânicas paralisam tráfego aéreo na Europa...

Nuvens de cinzas expelidas pelo vulcão do glaciar Eyjafjallajokull, no sul da Islândia, obrigaram ao encerramento de espaço aéreo e aeroportos no Reino Unido, Irlanda e Escandinávia, deixando dezenas de milhares de passageiros em terra. Cerca de 15% dos voos europeus foram cancelados.

As autoridades dos vários países afirmam não estar em condições de prever quando vai ser possível retomar o tráfego aéreo normal, dependendo da continuação ou não da emissão das cinzas vulcânicas e dos ventos.

Segundo o geofísico Einar Kjartansson, do Instituto Meteorológico islandês, "é provável que a emissão de cinzas se mantenha a um nível semelhante por dias ou mesmo semanas", embora a influência disso no tráfego aéreo "dependa das condições meteorológicas". A erupção do vulcão, a segundo no espaço de um mês, começou na quarta-feira, e obrigou à evacuação imediata de 800 pessoas.

Cerca de 15 por cento dos voos europeus foram cancelados, informou a Agência europeia para a segurança na navegação aérea (Eurocontrol). A maior parte do tráfego aéreo foi suspensa no Reino Unido, Irlanda, Dinamarca, Noruega e Suécia, e os espaços aéreos da Alemanha, Holanda e Bélgica vão ser encerrados durante a tarde, segundo a agência.

Passageiros do Reino Unido viram-se para o comboio

Os cinco principais aeroportos britânicos foram encerrados ao tráfego, incluindo o de Heathrow, o mais movimentado do mundo com cerca de 1200 voos e 180 000 passageiros por dia. O cancelamento de voos está a afectar passageiros em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Irlanda, Suécia, Finlândia e Suíça, entre outros.

Segundo os vários serviços ferroviários britânicos, a perturbação do tráfego aéreo provocou uma procura anormal. A Eurostar, que assegura a ligação do Reino Unido à Europa continental, informou que os seus comboios estão praticamente cheios depois de milhares de reservas extra. Os comboios Virgin informaram que estão a transportar hoje cerca de 2.000 passageiros adicionais no percurso entre Glasgow e Londres.

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